Pais aderem às manifestações e acompanham filhos. Onde estão nossas entidades educacionais que não se manifestam em apoio aos estudantes que estão fazendo o trabalho de reagir aos desmandos que atingem a educação pública em São Paulo? Estão desligadas dos anseios de estudantes, professores e pais? Onde estão as entidades nacionais de estudantes (em especial a UNE, ANEL, UPES, UBES), professores, gestores e acadêmicos que não se manifestam contra as mudanças propostas em São Paulo, Goiás e Pará?
Veja aqui posicionamento da APEOESP.
O governo prefere enviar a polícia ao invés de dialogar e corrigir o equívoco de promover uma alteração desastrosa para a vida das famílias, colocando em risco as crianças que agora terão que se locomover distâncias maiores em cidades nem sempre seguras e com duvidoso transporte coletivo.
Com sete escolas já ocupadas, o Ministério Público tem procurado ajudar fazendo mediações. Mas não está descartado um “acidente” de percurso que possa levar a situações mais radicalizadas ainda, com a polícia sendo colocada para controlar as escolas.
É fundamental que a Secretaria da Educação adie a medida e abra uma discussão com as comunidades e profissionais da educação.