SP: tudo igual na reorganização

Alunos rejeitaram a proposta do governo Alckmin para desocupar as escolas. O Secretário de Educação propôs a suspensão da execução do plano por 10 dias para debate e neste tempo as escolas apresentariam proposta alternativa. Não houve acordo, mas o governo não respondeu formalmente aos estudantes.
“Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada na tarde desta quinta-feira (19/11) no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) entre representantes dos estudantes secundaristas de São Paulo e do governo Alckmin para discutir o encerramento das ocupações realizadas em escolas por todo o estado contra o plano de reorganização da rede pública estadual de ensino.”
As condições dos estudantes, para aceitar a proposta, implicavam em:
“… não fechamento de nenhuma escola; a convocação de toda a comunidade escolar (pais, professores, associações de pais e mestres, grêmios estudantis) para discussão do plano durante o ano que vem e a não execução do plano em 2016; a garantia de que professores e alunos não sejam punidos pelas ocupações; e que os formandos de 2015 possam participar das discussões em 2016.”
Veja aqui, sete razões para admirar os estudantes paulistas.
Segundo apurou a Folha, Herman entende que “não existe possibilidade de a reorganização ser suspensa, ela pode ser revista”.
Com mais de 70 escolas ocupadas, tudo indica que o confronto permanecerá.
Avatar de Desconhecido

About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Esta entrada foi publicada em Reorganização escolas em São Paulo. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário