Fabricando relatórios “científicos”

 Postado originalmente na Uol em 2/05/2011

Está se firmando no Brasil a tendência a considerar qualquer relatório emitido por uma ONG, Empresa Privada como a McKinsey, Fundações, etc. como de validade científica. Isso é extremamente perigoso.

Normalmente, em países civilizados como os USA, relatórios deste tipo só têm validade depois que passaram por revisão de pares. Isso se deve ao fato de que eles não são publicados, como no caso de revistas e livros, depois de serem apreciados por pesquisadores independentes.

Via de regra estão cheios de erros metodológicos ou generalizações indevidas. Relatórios como os que Veloso divulga na Folha não passaram por procedimentos de certificação e usam argumentos de autoridade, como se McKinsey fosse uma instituição de credibilidade científica. Não é. É uma empresa privada de auditoria interessada em ganhar dinheiro e que está comprometida para avaliar propostas, via de regra, que atendem a seus interesses.

Como reformar a educação

Relatório compara trajetórias de países e expõe lições para alcançar excelência no ensino

FERNANDO VELOSO – Folha de São Paulo, 02/05/2011 – São Paulo SP

Leia em:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saber/sb0205201103.htm

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About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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