Postado originalmente na Uol em 12/02/2011
Artigo de Fernando Vives, no Carta Fundamental, sobre o Enem do Professor, de 3/12/2010.
O Enem do professor
Fernando Vives
MEC pretende criar em 2011 [na realidade será em 2012] o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, processo seletivo unificado para o ensino público
A padronização dos critérios de seleção para educadores em todo o território brasileiro é o principal motivo para que o Ministério da Educação (MEC) criasse o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, que ganhou o apelido de “Enem para professores”. A ideia do governo é que profissionais do Ensino Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de todo o Brasil façam uma prova baseada no conhecimento mínimo que possa servir como cadastro de notas válido em todo o País – a princípio, em caráter opcional, e que com o passar dos anos englobe as demais séries. Ou seja, o governo federal pretende que municípios e estados que queiram se cadastrar no exame possam selecionar seus quadros de docentes através dele.
A portaria sobre a criação da prova foi discutida pela equipe do ministro Fernando Haddad e surgiu no Diário Oficial em maio, mas o burburinho sobre o exame voltou à tona após as eleições, com a vitória de Dilma Rousseff, candidata governista. Com a continuação do PT na Presidência, a tendência é de que a primeira edição do exame seja realizada já em 2011, bastando a confirmação do novo ministro – até o fechamento desta edição, a presidente ainda não havia confirmado se Haddad permanece na nova gestão. Mas, afinal, o que esperar do “Enem para professores”?
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