“O que era para servir de avaliação do processo de ensino e aprendizagem que ocorre dentro das escolas está se tornando um manual do que e como ensinar. Um estudo apresentado nesta segunda-feira pela Fundação Carlos Chagas em parceria com a Fundação Itaú Social mostra que as provas externas feitas por governos para mensurar a qualidade de ensino são usadas por escolas como modelo de conteúdo e questão.”
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É EXATAMENTE ISSO QUE ESTAMOS VIVENDO NO CHÃO DA ESCOLA,O ASSÉDIO CRESCE CADA DIA MAIS,O PROF. COORDENADOR DESIGNADO PELA SECRETARIA DESEMPENHA A FUNÇÃO DE “CAPITÃO DO MATO” E O PLANEJAMENTO DAS AULAS PASSA A SER NORTEADO EXCLUSIVAMENTE PELO CONTEÚDO DAS PROVAS.
As provas “medem” “habilidades”: que conteúdos desenvolvem as habilidades aferidas?
Aí vive o perigo: confundir as matrizes de descritores com currículos e listas de conteúdos.
Matrizes e descritores são o recorte do recorte e não contemplam o que precisa ser ensinado a nossos alunos no seu tempo de escolaridade.
O tempo de desenvolvimento de um currículo ou de sequências de conteúdos não podem ser confundidos com “treinos” para provas.
Os efeitos do uso político de indicadores e avaliações, a pressão por resultados expressos em números (esvaziados de seu significado real e relativo) levam sistemas e educadores a confundir finalidades educativas com resultados, alijando nossos alunos do direito de aprender.
É preciso resgatar as finalidades intrínsecas da educação e também compreender as finalidades das avaliações externas para deixar de utilizá-las como parâmetros para ensinar.