RJ: Secretário propõe reduzir aulas presenciais

No bom estilo americano, o Secretário de Educação do Rio de Janeiro Wilson Risolia está propondo reduzir aulas presenciais dos alunos da rede estadual. Nos Estados Unidos uma das formas de reduzir custos das redes de ensino está sendo a implantação de cursos on line operados por empresas educacionais privadas.

 Aproveitando uma brecha da LDB, que apresenta uma possibilidade de ensino não presencial para os estudantes nas graduações, o Secretário de Educação encaminhou um projeto de Resolução para ser aprovado no Conselho Estadual de Educação, reduzindo em 20% a frequência presencial para os estudantes da rede estadual. Ainda segundo a Resolução, os alunos assistiriam as aulas da grade, de segunda a quinta, e na sexta-feira ficariam liberados, frequentando as bibliotecas.

A mensagem encontrou resistência no próprio Conselho, que marcou para amanhã uma audiência pública.

Avatar de Desconhecido

About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Esta entrada foi publicada em Assuntos gerais, Privatização. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

4 Responses to RJ: Secretário propõe reduzir aulas presenciais

  1. Avatar de josé mario de souza josé mario de souza disse:

    Mostra o total desprezo que esse secretário sente pelos educadores e pela educação, pra ele a presença humana do professor e dispensável.

  2. Avatar de José Henrique da Silva José Henrique da Silva disse:

    Será que os filhos deste ser estuda numa escola estadual ?

  3. Avatar de Carlos Eduardo Cezar Hildebrandt Carlos Eduardo Cezar Hildebrandt disse:

    Esse assunto é muito sério, pois todas essas seguidas decisões tomadas por quem toma conta da educação pública estadual, estão dentro de um projeto que cada vez mais consolida o que eu chamo de ESCOLA PÚBLICA PARA POBRES e as outras ESCOLAS PÚBLICAS PARA OS MENOS POBRES, EMERGENTES E PARTE DA CLASSE MÉDIA. Que escolas são essas? Os Institutos Federais (IFRJ, IFF, CEFET), os Colégios de Aplicação das Universidades Públicas (CAP-UERJ, CAP-UFRJ, CAP _UFF), os Colégios Militares, Colégio Pedro II e até a FAETEC. Quando nas escolas estaduais, as que chamo de ESCOLA PÚBLICA PARA POBRES estão retirando as aulas da sexta, em todas essas que citei possuem aulas de SEGUNDA até SÁBADO. Em todas essas escolas se o aluno(a) não “ESTUDAR” não consegue a tão debatida “APROVAÇÃO”. O que queremos? Deixar que aumente a distância da qualidade da NOSSA ESCOLA, aquela que chamo de ESCOLA PÚBLICA PARA POBRES para as OUTRAS ou tentar resgatar mesmo que com muita LUTA a QUALIDADE mínima para retribuir os impostos que nessa hora, não são separados em POBRES e MENOS POBRES, todos pagamos. Essa úlmtima comparação deixei para o final, os SALÁRIOS dos profissionais dos dois modelos de escolas públicas expostos no texto. Será que é mera coincidência?

  4. Avatar de Samara Samara disse:

    Essa política educacional é vergonhosa, baixa. A ação desse secretário é tão estúpida, chega a ser repugnante.

Deixe um comentário