A Finlândia continua sendo uma das mais bem colocadas no PISA. Mas oscilou para menos nas últimas avaliações. Para a mentalidade contaminada com a ideia de que ir bem no PISA e sinônimo de boa educação, isso é um sacrilégio. Mas, não para os finlandeses.
Está no Brasil a gestora da educação de Helsinque. Hoje a Folha publica uma rápida entrevista com ela. Sobre a relação da Finlândia com o PISA pode-se ler o seguinte:
“Em um documento do governo sobre a reforma curricular (iniciada em 2016), no formato de “perguntas e respostas”, questionava-se se o país poderia perder posições [no PISA] após as mudanças. A resposta foi: “Talvez, e daí?”
Eis a resposta de países que soberanamente ainda decidem sobre os rumos de sua educação, sem subordinar-se a organismos internacionais. Mas, para isso, é preciso, antes, criar verdadeiros especialistas em educação que, no governo, tenham espinha dorsal para isso. Dentro de um governo subalterno, então, é missão impossível…
De fato, é a resposta correta: e daí se o PISA da Finlândia cair?
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Olá, Luiz Carlos, acho que você vai gostar de ler o livro “Por que os países ricos estão mais ricos e os países pobres continuam pobres, do economista norueguês Erik Reinert, editora Contraponto. Abraços.
Obrigado. Verei.
Luiz