Feder, potencial candidato a ministro da Educação, esteve com Bolsonaro no que foi considerado como uma sondagem de suas ideias para uma eventual indicação.
Ao falar ao Estadão sobre sua ida a Brasília afirmou que o livro que escreveu com Alexandre Ostrowiecki – Carregando o elefante – onde propõe vouchers, entre outras medidas para a educação, é muito antigo e não corresponde ao que ele pensa hoje, sobretudo no que se refere à parte da educação:
“Toda a parte da escrita sobre educação eu não concordo. A questão dos voucher eu não concordo e não deu certo em nenhum lugar no mundo”, concluiu.
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No entanto, há que se considerar que existem dois caminhos para a privatização da educação: a) por voucher, seu ponto mais desenvolvido e b) por terceirização das escolas para ONGs e empresas operadoras, seu ponto inicial. Pode-se começa pela terceirização de escolas para criar, paulatinamente, um mercado educacional e estimular o empresariado a se desenvolver na área, para somente depois acionar a segunda fase, a relativa a vouchers.
Portanto, aguardemos se o candidato a ministro também se manifestará sobre a questão da terceirização das escolas, que não está abordada em seu antigo livro.