Educadores resistem à BNC Formação

O blog da Formação atualiza o posicionamento de Colegiados de Curso e de Unidades, contrários à Resolução CNE 02.2019 e contra o Edital Edital Nº 35 do MEC que instituiu em 21 de junho pp., o Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares que tem como objetivo central fomentar em 11 estados, por meio de “arranjos institucionais”, a implementação da Resolução 02.2019 que desconstrói projetos institucionais sintonizados com uma concepção emancipatória de formação de profissionais para a educação básica.

Leia aqui.

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Esse post foi publicado em Assuntos gerais, Estreitamento Curricular, Responsabilização/accountability e marcado , , , , , . Guardar link permanente.

Uma resposta para Educadores resistem à BNC Formação

  1. Thomas Morus disse:

    Voltará o Brasil a ser colônia?

    Todo mundo sabe, exceto os selenitas, que, desde a Antiguidade, os povos que se constituíram em potências imperiais, reuniram pelo menos um dentre esses dois atributos: objetivos e concepção estratégica e vontade nacional.

    No século XXI temos os exemplos dos Estados Unidos, por ora a única superpotência global, e o da China. O Brasil, que não tem nenhum dos dois atributos mencionados, parece que se resigna a caminhar de volta para a condição de colônia, onde era proibido tipografia e imprensa e também fabricação de bebidas, para que fôssemos obrigados a beber o vinho de Portugal. Um Brasil de analfabetos.

    Com a destruição da nossa engenharia e da nossa indústria, comprovam-se as palavras do filósofo André Gorz, segundo as quais “O sistema de ensino está montado para produzir fracassados, que não terão alternativa que não seja a de aceitar trabalhos de baixa qualificação e pífia remuneração”. De fato, colônia não precisa ter mão de obra qualificada, nem engenharia de alto nível, resignando-se a viver da exportação de produtos agrícolas. Daí a avacalhação do sistema de ensino, em todos os níveis. O ensino superior está a cargo de mais de setenta por cento de instituições privadas, onde prevalecem as arapucas caça-níqueis de ensino fracassado.

    Todavia, essa subserviência, que ignora as palavras de um antigo Secretário de Estado norte-americano, John Foster Dulles, “UM PAÍS NÃO TEM AMIGOS, TEM INTERESSES”, não pode depor a favor do caráter das pessoas que cuidam do sistema de ensino no Brasil.

    O atual governo não destruiu a cultura e o sistema de ensino do Brasil, pois este já faliu há muito tempo, através da desídia de sucessivos governos. Mas tudo indica que estão querendo colocar o prego no caixão. Existem exceções. Temos boas escolas e bons professores. Mas são Rari nantes in gurgite vasto.

    Até onde irá essa pouca vergonha?

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