Postado originalmente na UOL em 09/12/2012
A disputa pela agenda educacional está se polarizando entre os educadores profissionais e os reformadores empresariais. A conversa é a mesma: educadores profissionais são o mal, o atraso, junto com os sindicatos. Os reformadores são o bem, o novo, os que se preocupam com as crianças. Michelle Rhee chama sua ONG, nos Estados Unidos, “Students First”. Eles se dizem os defensores das crianças, e nós, educadores profissionais, aqueles que não olhamos para suas necessidades formativas. E a conversa pega…
Portanto, mais gente precisa entrar nesta disputa, em especial os grandes. Este não é um assunto só para pesquisadores individuais ou pequenos grupos de resistência.
A reportagem abaixo é indicativa deste momento.
Convite a Claudia Costin para o MEC expõe embate ideológico na educação
Pedagogos e sindicatos divergem de economistas e instituições ligadas à educação sobre caminhos e métodos para melhorar o ensino
Agência Estado | 04/12/2012 15:26:28O convite para que a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, assumisse a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) trouxe à tona o embate existente entre as duas correntes que pensam e gerem o assunto no Brasil. De um lado, estão os pedagogos – acadêmicos de instituições públicas tradicionais de ensino – e os sindicatos dos docentes. De outro, profissionais de áreas como administração e economia, além de fundações e instituições voltadas à discussão do tema. Continue lendo esta reportagem aqui.