Segregação nas escolas de Nova York

Postado originalmente na Uol em 31/07/2011

Como tem sido alertado, a pressão sobre as escolas associada a estratégias de privatização (escolas charters) conduz à formação de guetos de escolas destinadas à pobreza e estratifica, por escola, os alunos. As escolas charters terminam retirando os alunos mais motivados das escolas públicas, deixando a estas a tarefa de ensinar os alunos mais pobres e com notas mais baixas.

Seleção de melhores em escolas deixa alunos para trás

Em Nova York, estudantes com dificuldades não conseguem vagas nas escolas mais qualificadas

The New York Times | 31/07/2011 12:00

(…) Muito antes do governo Bloomberg, os distritos ofereciam a escolha da escola. Mas nos últimos anos o processo se tornou mais complicado. O movimento de reforma criou um mercado educacional no qual as escolas competem por alunos. Isso é bom para os alunos selecionados para as escolas mais fortes, mas não tão bom para as crianças deixadas para trás e agrupados nas instituições mais fracas.

Entre 80% e 90% dos alunos entram em uma de suas três primeiras escolhas, de acordo com um porta-voz do Departamento de Educação. Mas os alunos com notas mais altas são mais procurados e têm melhores chances.

Continue lendo em (inglês):

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/selecao+de+melhores+em+escolas+deixa+alunos+para+tras/n1597108071443.html
Avatar de Desconhecido

About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Esta entrada foi publicada em Links para pesquisas, Postagens antigas da UOL, Segregação/exclusão. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário