Inglaterra em franco retrocesso

Postado originalmente na Uol em 28/01/2011

Mais um país entra para o “clube dos desesperados”. Acuado nas medições internacionais, a Inglaterra parte para a adoção de práticas conservadoras – bem ao estilo da coalisão de governo recém eleita.

Um projeto de lei educacional, apresentado na Câmara dos Comuns, dá ao Secretário de educação da Inglaterra o direito de mandar as prefeituras fechar as escolas que necessitem de “melhoria significativa”, e permite que o governo emita avisos de alerta para as escolas de baixo desempenho melhorar.

Michael Gove, o Secretário de Educação, disse que os novos poderes significam que o governo poderia “intervir sempre que uma escola não estivesse fornecendo o tipo de educação que as crianças merecem”.

Os sindicatos reagiram dizendo que as novas disposições “tinham todas as características de um viciado em poder”.

Chris Keates, disse que o projeto deu ao Secretário de Educação cerca de 50 novos poderes: “Ele pode confiscar terra para criar novas escolas, rever os orçamentos das autarquias locais, fechar escolas por um capricho e fazer a sua própria definição do que a educação básica significa. Este projeto deve ser uma chamada para acordar todos aqueles que se preocupam com a educação das crianças, pois o tempo está se esgotando para que façamos essa coalisão parar de destruir o nosso sistema educativo”.

Leia matéria em: http://www.guardian.co.uk/education/2011/jan/27/education-bill-abolishes-four-quangos

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About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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