O Rio de Janeiro mantém luta exemplar contra a meritocracia. Tanto os professores do Município como os do Estado estão em guerra, entre outras coisas, contra a meritocracia. Até onde sabemos esta é a primeira greve que oficialmente inclui a luta contra a meritocracia no Brasil. Parabéns Rio. Bônus é migalha. A luta é por salário digno. Bônus é a desmoralização da profissão.
O tema entrou na greve como reconhece o próprio prefeito da cidade Eduardo Paes:
– O grande debate é a meritocracia. Fixar uma meta de um salário e meio a mais para quem atingir os objetivos não pode ser um pecado. O recado que o SEPE sempre passa nos protestos é que não quer o 14º salário – afirmou.
Na Secretaria de Estado do Rio de Janeiro a luta também é intensa:
“Além disso, [do reajuste] os sindicalistas pedem eleição direta para diretor de escola, um terço da carga horária reservada para planejamento, uma escola por professor, fim da meritocracia associada ao pagamento de bônus a professores que cumprissem metas, dentre outras demandas.”
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Publicado em 14/11/2012
“Quando o governo diz que vai diminuir o tempo de Filosofia e de Sociologia da carga horária para reforçar aulas de Português e Matemática é uma escolha política, porque está preocupado com o resultado do IDEB. Porque a prova do IDEB só tem no seu conteúdo o Português e a Matemática. (…) Mas, imaginar que estar em 15º colocado no IDEB nacional é motivo de orgulho, de propaganda de um gestor público, é inaceitável. Isso é vergonhoso, lamentável. Não é à toa que temos à frente da secretaria de Educação um economista. Isso acontece tanto no governo do estado quanto no município do Rio de Janeiro. Há um projeto político claro que faz com que o gestor da Educação não precise saber de educação, não precise ter pensamento pedagógico, não precise compreender o processo de aprendizagem. Vai investir pouco, com alguns resultados mesmo que enganosos”, disse Marcelo Freixo sobre a audiência pública da Comissão de Educação da Alerj, que debateu, nesta quarta-feira (14/11/12), a redução da carga horária das disciplinas de Sociologia e Filosofia
Publicado em 20/02/2013
Nesta quarta-feira, 20/2/2013, Marcelo Freixo, afirmou que a Secretaria de Educação mente no documento oficial em que justifica a remoção arbitrária de profissionais, como serventes, merendeiras e porteiros, através de uma ordem do Tribunal de Contas do Estado. “O presidente do Tribunal de Contas disse categoricamente que não é verdade”, declarou Marcelo, após assinar uma representação contra a Secretaria.
“Somando todos os contratos da Facility envolvendo a função dessas pessoas que são arbitrariamente deslocadas dá um valor de R$ 531 milhões. (…) É isso que está em jogo. É grana, um debate de interesse financeiro. A ideia de pegar os funcionários e colocar todos eles na mesma escola tem preço. E para isso vale mentir oficialmente. (…) Esse é o preço da dignidade de muita gente neste governo
“https://www.youtube.com/watch?v=quXamofxW9k
Publicado em 25/09/2013
“Nesta conjuntura de crise na Educação, com professores acampados em frente à Alerj, o governador, o mesmo que não apresenta uma proposta concreta para a Educação, envia para a Alerj um decreto para extinguir cargos vagos de servente, merendeira, porteiro, zelador e vigia. Eles são tão importantes quanto qualquer diretor ou professor da escola, porque um projeto pedagógico bem sucedido não é feito só com uma boa aula. Mas sim por um conjunto de profissionais que vão desde a portaria, a produção da comida, até o diretor. Todos têm a mesma responsabilidade. É uma forma ‘facility’ para outros interesses. O projeto perverso é de privatização, de terceirização para empresas de sócios permanentes deste governo. (…) Todo apoio à luta de todos os profissionais de educação do Rio de Janeiro, disse Marcelo Freixo ao ressaltar que apresentou na Alerj, nesta quarta-feira (25/9/2013), um projeto de decreto legislativo pela extinção do decreto do governador.
O pioneirismo está custando caro aos professores cariocas. Ontem (28/9) foram espancados e expulsos da Câmara pela truculenta polícia/política do Prefeito Eduardo Paes.
Um absurdo!
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Em São Paulo, também o secretário da educação é um economista, ou seja, a implantação da política Neoliberal na educação otimizar e cortar custos.