Depois de passar por Linda Darling Hammond, sua primeira opção para a Secretaria de Educação da Cidade de Nova York (Stanford University) e considerar outros profissionais como Kathleen Cashin (membro do New York State Board of Regents) e por Joshua Starr, Secretário de Educação de Montgomery County e que ficou conhecido por afirmar que o pais precisa de uma moratória de três anos nos testes padronizados, finalmente tudo aponta para que a indicada de De Blasio, novo Prefeito de Nova York, seja mesmo Carmen Farina (70 anos) que trabalhou por décadas sendo professora e diretora e aposentou-se em 2006.
Darling Hammond é uma crítica dos reformadores empresariais que não precisa de apresentação. Joshua Starr, por exemplo, afirmou recentemente que: “o país precisa de uma moratória de três anos em testes padronizados e precisa “parar a loucura” de avaliar os professores de acordo com as notas dos alunos, porque isso se baseia em “má ciência”.” Ou seja, é contra tudo que Nova York faz hoje.
A série de sondagens feitas por De Blasio indica que ele está disposto a implementar seu programa o que interromperia a frenética aplicação das teses dos reformadores empresariais na Cidade de Nova York iniciada com John Klein e que continuou durante os 12 anos em que Bloomberg ocupou a Prefeitura da cidade. Farina chegou a trabalhar com Klein mas retirou-se do governo.
De Blasio acha que Nova York tem testes padronizados demais e que já tem muita escola charter no sistema educacional da cidade. Elas deverão passar a pagar aluguel pelos prédios públicos que ocupam e que até agora eram cedidos gratuitamente pela Prefeitura.
Confirmada a nomeação, reverte-se a tendência de buscar “pop stars” entre reformadores empresariais para administrar a educação de Nova York.