Alckmin decidiu manter Herman na Secretaria de Educação. O impasse criado com os nomes sobre a mesa levaram o governador a não arriscar uma mudança. Em certo momento as opções estavam entre Barjas Negri, Valeria de Souza e Vitor Lippi.
Para o Estado a decisão pode não ser má, pois poderia significar que a linha adotada até agora será mantida. Herman construiu pontes de relacionamento com a rede ao contrário de seus antecessores. Pior se Alckmin capitulasse entregando o cargo de Secretário a um representante direto dos empresários.
No entanto, vamos aguardar pelos planos de Herman para o novo mandato e pela indicação do Sub-Secretário.
Engraçado que o próprio Herman afirmou com todas as letras que gostaria de sair. Poder é poder, quem prova gosta. Nome sério e qualificado seria o Palma.
Lamentamos profundamente que o secretário Herman continue na Educação. Durante esta gestão, este profissional mostrou alguns pontos que assustam:
1- dar total apoio a Dirigentes Regionais de Ensino que nao são certificados. Pessimo exemplo: se a lei diz que para ser Dirigente Regional, é preciso que seja certificado, por qual motivo o Secretário designa profissionais que nao fez a prova pra exercer este cargo?
2- não ouve a rede e na maioria dos casos fica com a opinião de alguns dirigentes regionais de ensino, que são perversos e se legitimam usando o nome do secretário para coagir seus subordinados;
3- promove formação para os Dirigentes Regionais em hoteis de luxo enquanto existem escolas de latinhas;
4- mantém na chefia de gabinete um funcionário que exigiu a saida de profissionais da Secretaria e que persegue as pessoas, tem patota e muito mais.
Ilusão. O secretário da educação é o chefe de gabinete. Ele é quem manda e os secretários obedecem. O que será?