A Secretária de Educação do Estado de Goias anunciou dois modelos de terceirização a serem implementados: um para entregar parte da gestão de unidades escolares a uma OS (organização social) e outro para terceirizar serviços escolares não pedagógicos por meio de PPP (parceria público privada).
“Os modelos devem ser colocados em prática como projetos-pilotos já em 2016, segundo Raquel Teixeria, Secretária de Educação do Estado de Goias, que revelou detalhes da ideia nesta quarta feira (8) durante seminário internacional Caminhos para a qualidade da educação pública: gestão escolar, promovido pelo Instituto Unibanco e correalizado pela Folha, em /são Paulo.”
Este mês será lançado o edital para chamamento (note não é licitação) das Organizações Sociais.
“Neste modelo, segundo Teixeira, as vantagens estão em tornar a contratação de docentes mais flexível e transformar o vínculo dos professores temporários menos precário – seriam contratados via CLT e poderiam ter ganhos maiores”.
“A OS vai poder contratar professores e funcionários. Temos 30% de professores temporários, que em algumas regiões vira 60%.”
Você acredita que contratados por CLT e nas mãos de Organizações Sociais, os professores podem “ter ganhos maiores”?
Note: nenhuma discussão sobre a eficácia do modelo que já foi usado em outros países e que não aponta melhoria do ensino. Como se vê, não é ciência: são interesses em jogo. Nada de fazer política pública baseada em evidência empírica. O que se tem é uma desresponsabilização da educação pública e uma reforma fiscal e não educacional, ou seja, redução de custos para o estado e precarização do trabalho dos professores e funcionários.
Parabenizo a secretaria de eduaçao,os contratos devem sim ter uma garantia,pois trabalham com eficiencia da mesma maneira que os demais.
Parabéns Prof. Luiz Carlos pela lucidez com que aborda assuntos de tamanha importância. Gostaria de ter acesso também ao material que utilizou no Fórum da Educação de de Goiás(07/12/15)