“Já discutimos, em outros artigos publicados nesse diário, algumas implicações da atual reforma do Ensino Médio. Já mostramos que essa reforma implicará redução e corte de disciplinas no currículo escolar, que ela não garante a escolha pelos estudantes de seu itinerário formativo e que ela significará redução e privatização da escolarização em nível médio. Neste artigo iremos discorrer um pouco sobre os impactos dessa reforma para a educação técnica e profissionalizante.
Embora não altere diretamente a seção IV-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que trata da educação profissional técnica de nível médio, essa reforma terá profundas consequências para a formação profissional e técnica de nível médio.” (…)
“Assim, coloca-se duas questões importantes de nos atentarmos: 1) a formação técnica e profissional, como um “itinerário formativo específico” desprendido da formação geral de nível médio, acaba, por via indireta, com as modalidades concomitantes e integradas; e 2) a possibilidade dessa formação profissional se dar por programas de qualificação para o trabalho, com certificados intermediários, o que fragmentará e esvaziará ainda mais a formação dos jovens trabalhadores. (…) Trata-se de um duplo ataque: primeiro por separar a formação geral da formação técnica; e segundo por reduzir a formação técnica à simples qualificação profissional.”
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