Da mesma forma que nos Estados Unidos, o assalto das igrejas às verbas públicas está em vias de ser oficializado por Bolsonaro no Brasil. Ele quer colocar organizações sociais religiosas, como igrejas, para atender as camadas mais pobres da população (0 a 3 anos). A ideia é a dos vouchers, já comentado aqui em outra oportunidade.
O plano envolve o financiamento das igrejas para que elas exerçam seu proselitismo religioso com as crianças pobres desde a primeira infância, e com isso, o dinheiro público passa a financiar a atuação das entidades religiosas, através de vouchers – dinheiro que é dado aos pais para que ele escolha a escola do filho.
Além do assalto aos cofres públicos, uma família se vê obrigada a matricular seu filho em uma creche administrada por uma determinada igreja, pois na sua região não haverá uma escola pública, pois com o dinheiro público indo para a iniciativa privada, não será usado para expandir a rede pública, colocando a educação na dependência das entidades religiosas.
As propostas de Bolsonaro ferem o Estado Laico, agora fica bem claro porque líderes religiosos evangélicos como Malafaia e Edir Macedo tem atitudes de apoio a esse candidato. Querem mamar nas tetas do governo e formar uma Estado Teocrático?
Um Estado Teocrático cujo deus são eles mesmos, é claro!