Diane Ravitch revisou três livros no “New York Review of Books” que ela considera complementares e que “juntos, oferecem uma nova interpretação da história da educação pública e da teoria da escolha da escola [pelos pais].” E continua:
“Os fanáticos por escolha fariam você acreditar que eles querem “salvar crianças pobres do fracasso em escolas públicas”, mas a história da teoria da escolha da escola conta uma história muito diferente. A escolha da escola começou como o grito de guerra dos segregacionistas do sul, determinados a evitar a dessegregação e integração de suas escolas. A escolha da escola foi a resposta à Decisão Brown de 1954 [que obrigava a dessegregação imediata das escolas americanas].
Os estados do Sul aprovaram lei após lei transferindo fundos públicos para escolas privadas, para que os alunos brancos pudessem evitar ir à escola com filhos de negros.
A melhor maneira de remover as teias de aranha de sua mente, aquelas plantadas pela propaganda libertária, é ler os três livros revisados (eles estão em site pago, mas você pode se inscrever e ler o artigo).”
Devemos agregar que países que testaram a ideia da escolha da escola pelos pais, como o Chile, tiveram os mesmos problemas de segregação econômica, racial e de gênero: até hoje existem escolas para meninos e para meninas, separadamente, naquele país.
Os livros revisados são:
The Power Worshippers: Inside the Dangerous Rise of Religious Nationalism
por Katherine Stewart – Bloomsbury, 342 pp.
Overturning Brown: The Segregationist Legacy of the Modern School Choice Movement
por Steve Suitts – NewSouth, 128 pp.
Schoolhouse Burning: Public Education and the Assault on American Democracy
por Derek W. Black – PublicAffairs, 309 pp.
Este Blog é um meio de acessar conhecimentos em processo de elaboração e a produção compromissada e qualificada da área educacional. Obrigada pela generosidade da troca de ideias e utopias. Ivone
Ola Ivone. Abraço.
Luiz