Tempo de eleições, tempo de cobrar compromissos…

A direita resolveu acelerar os programas de privatização da educação. Logo, os progressistas devem colocar em pauta a reestatização da educação. Assim devemos responder aos ímpetos privatistas.

A privatização (bem como a militarização) visam controlar a formação da juventude colocando-a nas mãos de agentes confiáveis para a direita, ou seja, empresários, militares e religiosos. Trata-se de retirar do Estado a possibilidade de formar republicanamente a juventude, colocando-as como um apêndice da propaganda e pautas destes grupos.

À medida que a crise das “soluções” que pretendem reanimar a economia capitalista aumenta, as forças de direita tomam mais consciência de que mudanças sociais são inevitáveis e, portanto, alinham forças para deter a história. Neste quadro, a educação é área estratégica e será objeto de assédio constante.

Se a direita privatiza, os progressistas devem reestatizar.

Se a direita militariza, os progressistas devem desmilitarizar.

Teremos eleições no final do ano, devemos, portanto, ter um programa de compromissos a ser negociado com o conjunto das forças progressistas postulantes.

Veja uma sugestão de proposta programática para as eleições 2024.

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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