A privatização tem como uma de suas áreas de interesse os presídios, na área de segurança. Em alguns países, prisões são operadas por concessão a gestores privados. Recentemente, o país foi sacudido pelos acontecimentos no interior dos presídios do Maranhão. Lá as verbas para a privatização de presídios aumentoaram 163% em relação a 2011. Desde 2009, primeiro ano da administração de Roseana Sarney, o gasto total do governo maranhense com empresas privadas de segurança passou de R$ 10,1 milhões para R$ 88,7 milhões no ano passado – crescimento de 778%.
Os resultados desta privatização precisam sem avaliados, pois eles podem estar na raiz dos trágicos acontecimentos maranhenses:
“A terceirização nos presídios é apontada pelo sindicato dos agentes penitenciários e pela oposição como uma das causas da barbárie no sistema carcerário do Maranhão.
Responsável por fornecer os guardas que fazem a segurança armada dos presídios, a Atlântica recebeu, em 2013, R$ 7,6 milhões da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap). Um ano antes, o valor era exatamente a metade: R$ 3,8 milhões. Ano passado, a Atlântica também tinha contratos com outros quatro órgãos estaduais e recebeu no total R$ 12,9 milhões do governo maranhense.”
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