Com 200 escolas ocupadas, o governo do Estado de São Paulo, depois de mascarar o autoritarismo na imposição da reorganização empresarial das escolas, derruba a máscara e publica decreto que impõe a reforma, sem diálogo. Podemos dizer agora que a reforma está sendo imposta por decreto, sob vigilância e força policial.
Estas decisões fazem parte do conservadorismo que vai tomando conta do pais e viabilizando que procedimentos já condenados no passado sejam restabelecidos.
Bem fizeram os estudantes que não caíram no conto das Diretorias de Ensino que fingiram querer diálogo, dando resposta à altura para o governo do Estado. Se de fato Alckmin queria dialogar, é claro que não imporia por decreto a reorganização. O diálogo pregado pelo governo é só em relação a como fazer, ou seja, está disposto a pequenos ajustes. Mas tem que fazer.
Mas não é isso que os alunos desejam. Querem um debate fundamentado sobre a motivação da mudança e suas implicações na vida da comunidade.
Se deixarmos , a escravidão e a ditadura voltam. Mas não pensem eles que os escravos de hoje são os mesmos do passado. A história se repete e os lideres nunca aprendem.