Mendonça Filho diz ser contra a terceirização de professores e ser a favor de aposentadoria especial para eles:
“Em audiência pública realizada nesta quarta-feira, 17, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Mendonça Filho, enfatizou ser contra a terceirização de professores e o fim da aposentadoria especial para a categoria. Na visão do ministro, trata-se de uma profissão que merece atenção especial.”
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Há que se entender corretamente a fala sobre terceirização. A objeção é à terceirização do professor, o que não significa ser contra a privatização da educação. Nem deve ser interpretada como uma negativa à terceirização de escolas – ele refere-se ao professor, ou seja, apenas ao regime de contratação do professor.
A afirmação dele não pode ser interpretada diferentemente pois sabemos que ele é a favor da terceirização de atividades públicas e atuou nesta direção quando governador de Pernambuco, em breve período de substituição que cumpriu. Lá ajudou a entregar a educação média para o Instituto de Co-responsabilidade Educacional que faz a mediação com empresários da educação.
Quanto à aposentadoria especial para professores, a fala só pode ser elogiada. Na sanha niveladora que se criou na sociedade para que os funcionários públicos sejam considerados privilegiados e responsabilizados pelos rombos orçamentários – que todos sabemos são produto de outras causas – a fala é importante.