Howard Ryan examina em um artigo na Monthly Review “quem está por trás do assalto à escola pública”, representado pela reforma empresarial da educação.
“Nas últimas três décadas, as escolas públicas têm sido objeto de um sistemático assalto e controle pelas corporações e fundações privadas. O empreendimento é chamado de “reforma da escola” pelos seus defensores, enquanto os críticos o chamam de reforma empresarial da educação. O educador finlandês Pasi Sahlberg tem dado a ele uma eloquente sigla GERM – Movimento Global de Reforma da Educação. Suas características básicas são familiares: testes de alto impacto; currículos padronizados; privatização e colleges com alta rotatividade e desqualificados. Nos Estados Unidos, as escolas públicas tem se tornado cada vez mais segregadas e sem financiamento, sendo que as comunidades negras de baixo rendimento são as mais atingidas.”
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Howard Ryan é autor de “Educational Justice: Teaching and Organizing against the Corporate Juggernaut” publicado em 2016.
Resumo: “Que a educação deve incutir e nutrir a democracia é um truísmo americano. No entanto, organizações como a Business Roundtable, juntamente com filântropos conservadores como Bill Gates e proprietários do Walmart, os Waltons, vêm transformando as escolas públicas em fábricas corporativas. Seus programas de cima para baixo, como o Common Core State Standards, rastreiam, julgam e tornam homogêneas as mentes de milhões de estudantes americanos do jardim de infância até o ensino médio. Mas os financiadores corporativos não seriam capazes de implementar esse controle educacional sem a parceria de fato do governo em todos os níveis, canalizando os fundos públicos para iniciativas de privatização, fechamento de escolas e testes de alto impacto que desestimulam o pensamento independente.”