O historiador e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, Sidney Chalhoub, que também é docente do Departamento de História da Universidade de Harvard (EUA), nocauteou a meritocracia, além de mostrar o que tal discurso realmente pretende: manter e reproduzir a desigualdade social e racial.
Os argumentos reunidos em relação à adoção de cotas nas Universidades podem muito bem esclarecer as razões do uso da meritocracia como base para avaliar alunos e escolas em ranqueamentos baseados em provas.
“Na universidade, diz o historiador, não é possível que todos os candidatos entrem em competição pelas vagas como se tivesse havido uma igualdade ideal de oportunidade entre eles. “Não se pode fazer com que o aluno negro, pobre e que estudou numa escola pública localizada na periferia de Campinas concorra em igualdade de condições numa prova padronizada com alunos cujos pais cursaram universidade, têm alto poder aquisitivo e tem alto acesso ao capital simbólico. É preciso que a universidade busque equilibrar essa disputa“, afirma.”
Leia a íntegra aqui.
Primeiramente, prezado professor, parabéns pela matéria e pelo blog extremamente importante.
Se me permite, o trecho abaixo na primeira leitura me pareceu ambíguo.
“além de mostrar o que ele realmente pretende: manter e reproduzir a desigualdade social e racial.”
Depois ficou claro que “ele” se refere ao discurso e não ao historiador.
Grande abraço.
Obrigado.
Luiz