As habilidades socioemocionais começam a ser exigidas nos processos seletivos e exames:
“Habilidades que não são ensinadas com giz e lousa – como responsabilidade, estabilidade emocional, extroversão, empatia e resiliência – deixaram de ser assunto restrito às pesquisas acadêmicas. Elas já são avaliadas como critério de seleção em vestibulares e desenvolvidas de forma dispersa em colégios das redes pública e particular. Em meio às expectativas com a reforma do ensino médio e a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a etapa (que definirá o que cada aluno deve aprender nesse período escolar), educadores ouvidos pelo Estado defendem que o tema ganhe mais espaço em disciplinas obrigatórias dessa etapa e na formação de professores.”
A questão já começa também a fazer parte de vestibulares em faculdades particulares como Direito e Administração na Fundação Getulio Vargas (FGV), Medicina na faculdade do Hospital Albert Einstein, e nos cursos do Insper. E claro, foi incluída também no grande instrumento de massificação da juventude através do PISA:
“O assunto também fez parte da última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), em 2015, que examinou alunos de 15 a 16 anos em 70 países. A capacidade de “solução colaborativa de problemas” foi testada ao lado de conhecimentos em Ciências, Leitura e Matemática. Nessas três categorias, o Brasil ficou entre as piores posições do ranking”.
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Primeiro elas entram nas BNCCs, depois nos exames e depois nas escolas, quando, então, aparecem os materiais didáticos e sistemas específicos.