O Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo divulga nota de repúdio ao Prefeito João Dória pela repressão aos educadores no dia de ontem:
“Prefeito João Dória Júnior, baixe as suas armas! O SINESP repudia a odiosa truculência e o desrespeito com que o prefeito e seus aliados trataram os Servidores Municipais, que de forma legítima exerciam, no dia 14 de março de 2018, seu direito de se opor ao PL 621/16, que destrói suas carreiras e joga na lata de lixo a Previdência Municipal e o direito a uma aposentadoria minimamente digna.
Colocar policiais contra servidores com bombas de efeito moral e balas de borracha é ultrajante e indigno de homens públicos.
Saibam que os educadores municipais são patrimônio dessa cidade! A violência com que nos trataram derruba qualquer crença na educação, porque a violência é a antítese da educação. É a negação da possibilidade de diálogo. É a negação da possibilidade de construção da autonomia.
Tenha a certeza, Dória, de que manchou sua biografia com o sangue dos educadores e dos demais servidores municipais. E essa mancha há de segui-lo por toda a vida pública que possa ter pela frente.
Luiz Carlos Ghilard
Presidente do SINESP
Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo
A APLB-SINDICATO É CONTRA A MILITARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
17 DE MARçO DE 2018
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A APLB-SINDICATO NÃO CONCORDA COM ESSA PROPOSTA DO GOVERNADOR
Para a diretoria da APLB-Sindicato, o governador Rui Costa está equivocado ao propor essa metodologia.
Primeiro, as escolas estaduais precisam ter uma boa infraestrutura, com ginásio de esportes, piscinas, funcionários, coordenadores pedagógicos e corpo docente por meio de concurso público.
Segundo, é preciso acabar com a terceirização, garantir reajustes salariais para os ativos e aposentados, incentivar e realizar melhor formação continuada, política de segurança e combate à violência escolar.
Assim, todas as escolas da rede estadual estariam cumprindo o seu papel.
O agente militar deve cuidar da segurança dos baianos que, a propósito, está muito a desejar.
Portanto, a APLB-Sindicato, que há 66 anos, luta por uma educação pública gratuita, laica, de qualidade e engajada politicamente, discorda dessa proposta do governador Rui Costa.
Professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato