Vem aí mais pressão sobre escolas, professores e estudantes. No dia 13 de junho passado, em evento coordenado pela Cesgranrio, foi lançado no Brasil o PISA Schools da OCDE. Segundo o site de lançamento:
“O PISA-S é uma avaliação voluntária, que apoia os esforços de melhoria da escola participante com base nas matrizes e escalas do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA) da OCDE. Os itens dos testes são desenvolvidos e calibrados de acordo com as escalas internacionais e estudos que apoiam o rigor e a validade dos resultados do PISA Mundial.
Desenhado para oferecer às escolas participantes informações e análises, acerca das competências e habilidades dos estudantes de 15 anos, aplica questionários que coletam dados socioeconômicos e informações sobre o ambiente de aprendizagem, o engajamento dos alunos, seus interesses e atitudes em leitura, matemática e ciências.
Cada escola participante do PISA-S recebe um relatório detalhado, com evidências sólidas acerca dos fatores que afetam o seu desempenho e com indicações de como promover a melhoria da aprendizagem para todos os estudantes. Os relatórios individuais de cada escola são de domínio da escola ou rede de ensino, e não é permitido divulgar os resultados obtidos sem autorização expressa dos gestores escolares. A partir de 2019, o PISA-S será oferecido por meio de plataforma da OCDE e todas as provas serão on-line.
O PISA-S contribui para o desenvolvimento de uma avaliação dos conhecimentos, competências e habilidades que são relevantes, no mundo atual, e incentiva experiências inovadoras de aprendizagem na solução colaborativa de problemas, desenvolvimento da criatividade, autonomia e do pensamento crítico dos estudantes.”
Veja os objetivos do exame aqui.
Veja aqui também na Fundação Lemann.
A rede estadual de São Paulo já embarcou no programa. Trezentas escolas vão participar. Segundo seu Secretário de Educação:
“Não temos expectativa nem para uma nota acima nem abaixo da brasileira, mas sim aprender a usar o resultado. Vamos participar para fazer uma apreciação e ter uma referência efetiva de onde estamos”, disse Rossieli.
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