O primeiro laboratório das políticas neoliberais na América Latina, o Chile, anoitece sob protesto da população que toma conta de 19 estações do metrô e promove enfrentamento que paralisa os transportes.
A causa é o aumento de preço das passagens do metrô que foi reajustado para algo em torno de 4,80 reais – para garantir paridade com aumento do dolar e do petróleo, de forma a atender interesses de acionistas e rentistas. É o mesmo caso do aumento dos combustíveis no Brasil.
Durante o dia ocorreram invasões nas estações as quais se ampliaram e viraram destruição e saques em supermercados e o prédio da Companhia Elétrica, estava em chamas às 22 horas de ontem.
Piñera decretou estado de emergência em Santiago.
Leia aqui.
Veja também reportagem abaixo.
Quero agradecer ao professor Luiz Carlos de Freitas pela clareza e profundidade com que trata da temática da reforma empresarial da educação. Acabo de ler/estudar o livro com esse título (subtítulo: Nova direita, velhas ideias). Do livro, duas coisas me chamaram atenção: 1) o fundo anti-ético e terrorista da reforma neoliberal (Friedman – Mises – Hayek – Buchanan); 2) ênfase do autor no vínculo das escolas com suas respectivas comunidades (de bairro) para resistir à fúria destruidora dessa reforma. Como tinha estudado o livro de RAVITCH (2011), uma historiadora da educação,sobre a reforma norte-americana, achei surpreendente a coincidência das ideias de FREITAS (crítico-dialético) com as ideias dessa historiadora quanto à relação escola-comunidade.
Ola Livio, obrigado pelos seus comentários. Com relação à posição de Diane, todos somos devedores de sua militância pela educação pública americana. Mas você identifica bem uma diferença, se não nas conclusões, pelo menos na base teórica da análise, que você chamou de crítico-dialético. Aí está a diferença. Diane é uma Democrata que defende a escola pública pela ala esquerda do Partido Democrata americano. Para a realidade dela, isso é um grande avanço. Mas olhamos de forma diferentes para as relações que ocorrem entre a escola e a comunidade. Eu vejo estas relações como forma de luta para transformar a escola pública e não apenas defender a escola pública tal como está posta. Estas visões não são, nos dias de hoje, antagônicas e podem ser combinadas num esforço conjunto pela defesa da escola pública e sua transformação. Abraço.