Testes, fraude e corrupção educacional

Postado originalmente na Uol em 4/10/2011

Testes, fraude e corrupção educacional

FairTest – National Center for Testing Fair & Open

“Quanto mais qualquer indicador social quantitativo é utilizado para a tomada de decisões sociais, mais sujeito estará às pressões de corrupção e mais apto estará a distorcer e corromper os processos sociais que se pretende monitorar. . . quando os resultados dos testes se tornam o objetivo do processo de ensino, ambos perdem o seu valor como indicadores de status educacional e distorcem o processo educacional de maneira indesejável. “

Lei de Campbell, 1976

Apagar os erros e preencher com as respostas corretas o teste é apenas uma das muitas maneiras de “enganar” em testes padronizados. Os escândalos, em Atlanta, Baltimore, Washington DC, Pensilvânia, Nova Jersey e muitas outras jurisdições são a ponta do iceberg. Em todo o país, as estratégias que aumentam a pontuação, sem a melhoria da aprendizagem, incluindo estreitar o ensino para o teste e expulsar alunos com pontuação baixa, estão se espalhando rapidamente. A corrupção generalizada que prejudica a qualidade do ensino é uma conseqüência inevitável do uso excessivo e abusivo de testes de alto impacto, como Donald Campbell previu.

Continue lendo em (inglês):

http://fairtest.org/sites/default/files/Cheating_Fact_Sheet_8-17-11.pdf

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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