Enquanto isso…

Há quase dois meses que várias escolas no Rio de Janeiro, municipais, não contam com serviço de portaria. É que o contrato com a terceirizada venceu. A prefeitura diz que uma nova terceirizada deve assumir o serviço, mas que “até o final do ano, fica a cargo de cada escola decidir como substituir o serviço”.

“O sentimento de insegurança entre professores e pais de alunos é visível. Na Escola Municipal Mário Kroeff, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, a fuga de estudantes pelos muros, que já era comum, se tornou prática diária. A entrada de pessoas estranhas, brigas e confusões, dentro e fora do local, também estão mais habituais, segundo Eduardo Serra, professor de educação física da unidade.

“Trabalhar vem sendo frustrante, pois as condições são péssimas. Estamos sobrecarregados e cada um se vira como pode, ajuda, fica um pouco na porta. Temos também uma mãe, dona de casa, que tem nos ajudado voluntariamente, mas é difícil. A segurança aqui é péssima”, diz o professor.”

Como se vê, é mais fácil responsabilizar o professor pelos resultados…

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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