Ao que tudo indica, a nova versão da base nacional comum vai criar as condições para escolarizar a educação infantil e desenvolver a indústria de testes nesta fase. É o que pode ser deduzido de entrevista dada por Manuel Palácios, Secretário de Educação Básica do MEC. Para ele, a educação infantil está entre as áreas que sofrerão mudança estrutural na próxima versão da Base Nacional Comum:
“Na educação infantil, a primeira versão não distinguia os objetivos. Já a nova deve contar com uma apresentação de objetivos para as crianças de diferentes faixas etárias.”
A não inclusão dos objetivos foi uma vitória dos educadores da educação infantil, preocupados com a antecipação da escolarização na educação infantil. É possível que, na nova versão, este ganho tenha sido eliminado. Uma vez fixados os objetivos por faixa etária, florescem a responsabilização verticalizada, a meritocracia e a indústria de testes.
Onde fica as Diretrizes Curriculares após isso Professor? Um documento tão bacana e de longe o melhor que a Educação Infantil teve até hoje esta sendo esquecida no canto inclusive pelo proprio MEC
Desconsideração do sujeito histórico. Será que o MEC quer mesmo educação de qualidade no Brasil? A política do neoliberalismo está aí, viva e forte.