Tem sido um mantra para os reformadores afirmar que a educação precisa gerir melhor os recursos e não aumentá-los. O que haveria é uma má gestão e não necessidade de ampliar os recursos. Neste artigo, publicado em Carta Capital, Maria Alice Setubal, do CENPEC, defende outra equação:
“Também é preciso fugir da falsa dicotomia entre a melhoria da gestão e a necessidade de ampliação do investimento em educação. Ambas são necessárias, bem como o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle social.
Com a aprovação da PEC 55, que congela por 20 anos os gastos públicos federais nas áreas sociais, a efetivação plena do direito à educação para todos continuará no campo das previsões de um futuro distante para o Brasil.”
Leia a íntegra do artigo aqui.
Neste mesmo texto, mostra-se o grau de desigualdade existente entre os estudantes brasileiros:
“Dados da Prova Brasil de 2013, analisados pelo Cenpec, revelam que 31,4% dos estudantes mais ricos têm proficiência adequada em leitura. Entre os mais pobres, apenas 13,8%. A desigualdade racial também é grande: 32,28% alunos brancos tem conhecimento adequado em leitura, enquanto os negros 18,34%.”