Era só uma questão de tempo Doria anunciar avaliações. A gestão Doria acaba de divulgar a retomada da Prova São Paulo, corretamente interrompida por Haddad em 2013, que será aplicada todo ano do 3º ao 9º ano em matemática, língua portuguesa e ciências e, além disso, outra prova no 2º ano do ensino fundamental a partir do segundo semestre deste ano para medir desempenho em língua portuguesa (leitura e escrita) e matemática.
“A gestão João Doria (PSDB) também vai aplicar, pela primeira vez, uma prova semestral, que terá a participação de 322,8 mil alunos do 3.º ao 9.º ano, com todas as disciplinas do currículo. A ideia é que, com os resultados, a pasta possa repensar o planejamento pedagógico dos colégios ao longo do ano letivo.”
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Também foi anunciada uma Prova EJA – para jovens e adultos – e, claro, um simulado do ENEM para os alunos dos anos finais da educação básica.
A lógica do PSDB, que não funcionou com o Estado de SP, é agora acirrada na gestão Doria na capital paulista. A pressão será grande em toda a escala administrativa até chegar ao professor, pois estas provas têm como objetivo aumentar índices para que sejam exibidos, como se nota mais alta fosse sinônimo de boa educação.
Para os senhor, qual seria uma outra forma, uma ideal eu penso, de avaliação da rede?
Veja as consequências desta política de Doria em “Links e relatórios” neste site, e em seguida, as propostas alternativas em “responsabilização participativa”. Abraço. Luiz.
É o jeito PSDB de governar. As crianças fizeram em março uma prova da secretaria e nesta semana há outra. No segundo semestre novamente. Não há debate curricular, mas muita planilha pra preencher. Tratam a educação como uma questão meramente técnica. Para a escola, o procedimento sugerido é : ” faz uma planilha com os resultados , vê onde ta mal, trabalho isso. E as crianças vão melhorar. ”
Fora isso, tivemos o corte do leite, a forte redução no transporte escolar, a extinção das salas de leitura e brinquedotecas em unidades da educação infantil; estão ensaiando tirar o uniforme escolar; cortaram o 3° repasse da verba para as APMs.