Novo livro: A Reforma Empresarial da Educação

RefLivroA Editora Expressão Popular lançou o livro “A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias”. Nele procuro examinar as origens da proposta e sua atual configuração.

Acesse aqui.

“Este livro é escrito em um momento em que as ideias neoliberais retornam ao cenário brasileiro com força; ele procura caracterizar as origens das reformas empresariais da educação em curso no Brasil, aceleradas após 2016, mostrando que elas são dependentes de uma concepção de educação baseada na defesa do livre mercado (Hayek, Mises, Friedman e Buchanan).

Este conceito de sociedade entende que a qualidade da educação depende da inserção das escolas, professores e estudantes em um mercado concorrencial, do qual ela emergiria, então, sem interferência do Estado. Deriva daí o conjunto de recomendações que propõe privatizar a educação (por terceirização e/ou vouchers) e instalar processos de padronização da educação através da dinâmica entre bases nacionais comum curriculares, sistemas de avaliação baseados em testes censitários e responsabilização meritocrática, como indutores da inserção da educação no mercado.

Depois de caracterizar o movimento da reforma empresarial, são apresentados dados evidenciando que os efeitos negativos destas políticas nas escolas, no magistério e nos estudantes não autorizam, do ponto de vista ético, sua aplicação nos sistemas de ensino, inclusive porque elas impedem o desenvolvimento de outras formas mais promissoras de se mudar a escola pública e favorecem a estagnação de sua qualidade. Finalmente são apontados elementos para uma política alternativa e um programa para a resistência.”

Acesse aqui.

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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7 respostas para Novo livro: A Reforma Empresarial da Educação

  1. João Silva disse:

    Parabéns pelo livro Prof. Freitas !!!

  2. hellitonsm disse:

    Tudo errado aí. Educação liberal, não possui base comum, cada pai escolhe o que o filho irá aprender, e quais são as matérias que são importantes para ele. Tem base comum, é justamente o ponto da critica dos liberais. Que preferem uma educação estatal a esse modelo.

    • Você quis dizer educação neoliberal. Ou seja nova direita. Em tese é nisso, mas na prática o movimento é híbrido. Trump é contra a base deles, mas convive com ela…abraco.

      • hellitonsm disse:

        Não existe Neoliberal, esse termo na verdade demonstra falta de conhecimento, e é até vergonhoso usar, já garante que não terá o argumento ouvido. O que existe é liberalismo. Que são contra bases comuns. Sobre o movimento ter várias correntes, é o certo. Ninguém tem um dogma estabelecido, ou é dono da verdade.

      • Tera que convencer os economistas, primeiro…

  3. Pingback: A escola pública como conhecemos pode acabar! Afirma especialista. -

  4. Erlan Pereira Santos disse:

    Muito bom o livro. Mas, realmente, nem “todos” vão compreender. É um livro para o meio acadêmico. Talvez esse seja o motivo das críticas do colega acima.
    Parabéns pelo livro professor!

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