Hypescience: ser aluno na Finlândia é bom

Hypescience explica porque você vai querer matricular seu filho na Finlândia ou, então, porque você deveria lutar, por aqui mesmo, para mudar o rumo da política educacional no Brasil.

Dica: quando chegar no item da comida, lembre da farinata do Doria.

Leia aqui.

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About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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3 Responses to Hypescience: ser aluno na Finlândia é bom

  1. Avatar de Helena Helena disse:

    Esta é uma visão simplista e não totalmente fiel ao que acontece na educação finlandesa. Por exemplo, a educação infantil é paga, proporcionalmente à renda dos pais, é hábito não usar sapatos dentro da sala de aula, há ‘school choice’ e algumas diferenciações entre escolas, outros fatores (culturais, econômicos, sociais) devem ser levados em consideração para explicar o sucesso da educação finlandesa.

    • Qualquer semelhança com práticas da teoria da responsabilização baseada em testes e da privatização da educação é mera aparência, como explica o próprio educador finlandês Pasi Sahlberg em seu livro Finnish Lessons. Diz:
      “este livro [que explica o sucesso finlandês] advoga contra aqueles que acreditam em (…) entregar [as escolas] para aqueles que poderiam conduzi-las mais eficientemente, pelas charters ou outros meios de privatização”.
      Ou ainda:
      “Finlândia é um exemplo de nação onde não há inspeção escolar, currículos padronizados, avaliações de estudantes de alto impacto, responsabilização baseada em testes e a mentalidade “race to the top” [americana] em relação à mudança educacional.”
      Certamente o resumo não dá conta de todos os fatores, mas é, sim, um exemplo contrastante com as teses dos reformadores empresariais que estão conduzindo a educação brasileira à mesma estagnação da educação americana.
      Aqui vai também outra entrevista de Jaana, do Ministério de Educação Finlandês em 2013:
      “Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm muita lição de casa. “Também temos menos dias letivos que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade”, diz Jaana”.

      http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/05/pais-com-melhor-educacao-do-mundo-finlandia-aposta-no-professor.html

  2. Avatar de Jean Jean disse:

    E creio que convêm lembrar q a Finlândia está entre os países europeus (ou nórdicos, como queiram) que Não renunciou ao seu Estado de Bem-estar social, e tampouco aderiu de maneira Irrefletida as teorias neo-liberais, tal como vem sendo feito por estas plagas…

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