A América, hoje, somos nós amanhã?

Diane Ravitch pergunta em seu Blog, a propósito dos novos ataques a civis: “Isso é a América?” Nós perguntamos: está o Brasil, no mesmo caminho? Amanhã saberemos.

Eis como ela descreve a situação americana:

“Bombas dirigidas aos líderes de um grande partido político. No dia de hoje, um tiroteio em uma sinagoga em Pittsburgh com várias fatalidades. Neonazistas e nacionalistas brancos marcham em público e espancam manifestantes. Esforços para suprimir os votos de negros e hispânicos em vários estados. Pessoas transexuais despojadas de seus direitos. Turbas gritando “tranque-a” em comícios presidenciais, referindo-se à candidata que perdeu a última eleição [Hilary Clinton]. Ataques à liberdade de imprensa. Bombas enviadas à mídia. E continua o ódio, rolando de grupo em grupo, crescendo em intensidade.

Armas em todos os lugares. Armas de tipo militar disponíveis gratuitamente em feiras de armas e na Internet. Um lobby poderoso que controla os votos de autoridades eleitas, que protege o direito dos vendedores de armas a traficar armas sem qualquer limite.

Racismo. Misoginia. Homofobia. Xenofobia. Anti-semitismo. Estes não são fenômenos novos na história americana. Até agora, o governo, a lei e a grande mídia se opunham ativamente ao fanatismo e crimes de ódio, e as escolas públicas ensinavam tolerância, antirracismo, compreensão.

O ódio não conhece limites. Ela convida e libera mais ódio. De onde vem o veneno?

Quem abriu o caminho para essa efluência tóxica? Porque agora?”

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About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
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