Servidores públicos: sejam bem-vindos à era do liberalismo econômico (neoliberalismo). Nesta era, a estabilidade do servidor público será declarada inimiga, pois impede, segundo este, o livre funcionamento do mercado, o qual deve estar baseado apenas no mérito. Com isso, os servidores públicos passam a depender do chefe de turno e de sua avaliação para não serem demitidos, quebrando-se a independência do servidor público frente aos governos e destruindo sua organização sindical.
“O tema é tratado com ressalva pelos técnicos da equipe de Bolsonaro, mas a ideia é criar mecanismos de avaliação dos servidores e acabar com a estabilidade no cargo. Quem não atingir as metas definidas poderia ser exonerado.”
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Ninguém é contra a avaliação dos servidores públicos, é bom dizer. Avaliação não é incompatível com a estabilidade no cargo. Mas a proposta de avaliação no liberalismo econômico é punitivista e só uma desculpa para controlar, diminuir salários, cortar pessoal e reduzir o Estado ao mínimo, privatizando os serviços, transferindo atividades e recursos públicos para a iniciativa privada.
Em municipios do interior não haverá mais concurso público e quando acaba a gestão de um prefeito mudasse todo o funcionalismo publico.