Percebendo que seus “alunos” que ocupam posições no MEC iam ser afastados, Olavo de Carvalho divulgou mais cedo um vídeo onde pedia que eles deixassem seus cargos no governo Bolsonaro. Paulo Saldaña informou na Folha:
“O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, promove nesta sexta-feira (8) uma dança das cadeiras dentro da pasta. As mudanças ocorrem após o escritor Olavo de Carvalho publicar nas redes sociais que seus ex-alunos deveriam sair do governo Jair Bolsonaro (PSL).”
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A decisão foi tomada pelo governo durante o Carnaval, portanto antes do vídeo de Olavo de Carvalho.
O real motivo, segundo Mônica Cafardo, do Estadão, é que este pessoal teria participado do envio da tal carta pedindo para cantar o hino e filmar as crianças:
“A repercussão negativa do episódio da carta sobre o Hino Nacional enviada a escolas pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, fez com que nomes ligados a Olavo de Carvalho fossem afastados da pasta.”
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Ainda segundo a reportagem, o alto escalão do MEC teria sabido da carta do hino pela imprensa. Acredite se quiser. O “expurgo” soa mais como uma forma de terceirizar o erro e tentar salvar o ministro. Os “alunos” saíram batendo porta.
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