Editorial do Estadão chama ‘desejos patológicos de Bolsonaro’ de darwinismo social:
“Qualquer médico que assuma o Ministério da Saúde e queira permanecer no cargo por mais de 15 dias terá que renunciar a esse juramento [da profissão de médico]. Será, portanto, um mau profissional de saúde, que aceitará reduzir o Ministério da Saúde a mero despachante dos patológicos desejos de Bolsonaro. Pior, será um cúmplice de um empreendimento que, sem exagero, já pode ser chamado de social-darwinista – em que a morte por covid-19 é vista como uma forma de depuração da sociedade, pois só abate aqueles que não têm “histórico de atleta”.”
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Como quem está sendo chamado a concretizar tais desejos patológicos, neste momento, é um general, então conclui-se que, de aceitar este papel, as forças armadas se enquadrarão no que o Editorial chama de “cúmplice” do empreendimento darwinista de Bolsonaro. Se vier um novo ministro, do Centrão, muda o autor, mas não muda a cumplicidade.
Que fiquem atentos tais cúmplices, pois a longa mão da história os alcançará, mesmo que agora pareçam intocáveis.