São Paulo e Ceará são exemplos. A meritocracia avança a passos largos no Pará, sob a batuta do governador Helder e de Rossieli Soares Secretário da Educação do Pará, e em São Paulo com Renato Feder de Secretário e Tarcísio de governador.
A onda agora é aplicar uma forma de pagamento por resultados dos estudantes nos exames que afeta salários adicionais. É uma versão modificada do falido pagamento por valor agregado que foi implementado na educação americana e que não levou a lugar nenhum.
É mais uma versão dos reformadores pautada na ilusão de que as escolas (e todas as instituições em geral) devem se comportar como uma empresa, com metas e rendimento adicional proporcional ao cumprimento de metas – como se todos fossem vendedores que recebem por cumprimento de metas. Mais dinheiro indo pelo ralo…
Isso deve piorar em nível nacional com o novo FUNDEB que copiou o modelo do Ceará e estabeleceu que os municípios receberão a parte do ICMS condicionada à avaliação.
No Pará a meritocracia avança:
“Essa é a demonstração de que a escola pública tem qualidade, tem entrega e tem resultado. E aqui nós estamos valorizando os bons exemplos através da gestão do Governo, premiando os bons alunos, premiando as boas escolas. A Escola Estadual Albanízia, a partir desse resultado, ganha uma obra importante de recuperação, de reconstrução. Os alunos que tiveram resultados acima de 900 pontos na redação, todos receberam R$ 10 mil em crédito habitacional, portanto valorizando estes exemplos. Que nós possamos multiplicar cada vez mais a intenção de que o exemplo da Albanízia seja seguido por todas as escolas públicas do Pará e do Brasil, para que através da educação nós possamos crescer o país e crescer o nosso Estado”, disse o governador Helder Barbalho.
Mais aqui.
Em São Paulo não é diferente (veja aqui e aqui). Depois de bilhões aplicados em bonificação de professores durante décadas e que não funcionou, as mesmas ideias falidas continuam agora sob outra forma e nova direção.
só lamentar não adianta, nos cursos de formação isso não está explicito e os futuros docentes acabam endossando essa lógica