Postado originalmente na Uol em 5/05/2011
Era sabido, mas nada como demonstrar com dados. Novo relatório sobre a Cidade de Nova York mostra como as escolas charters americanas escolhem seus alunos e evitam a pobreza. Com isso, ganham alguns pontos a mais nas avaliações, quanto isso ocorre, os quais são alardeados como “melhor qualidade”. Todos sabemos que a grande questão é como ensinar a pobreza. Os testes não medem apenas desempenho, eles medem, junto, nível sócio econômico.
Em contraste, o sistema público americano não pode escolher seus alunos, a ele acodem os excluídos das escolas charters, ou seja, os mais pobres. A escola pública americana está sendo “guetorizada”. É este modelo que os reformadores empresariais brasileiros querem para nós. Eles querem o dinheiro do governo, mas não querem ensinar a pobreza. Esta, fica para a escola pública estatal. Com mais pobres, a média destas escolas públicas cai, e isso é usado em seguida como tentativa de mostrar que as escolas charters são melhores que as públicas.
Consulte em http://www.uft.org/files/attachments/uft-report-2010-01-separate-and-unequal.pdf