Postado originalmente na Uol em 7/12/2010
Este é o mote que mais se ajusta aos Estados Unidos da América do Norte.
Depois de todo alarde com as reformas que introduziram o mercado e a lógica dos negócios na educação, o país patina e não consegue avançar na educação.
Estagnado, assistimos agora à divulgação da avaliação do NAEP, o SAEB dos Estados Unidos, mostrar que a avaliação do final do ensino médio (12o. ano de estudos) está sem mudanças expressivas desde os anos 90.
Entre 2005 e 2009, para falar das medições mais recentes, o resultado médio variou de 286 para 288 pontos (2 a mais) em uma escala de 500 pontos. Mais que pífio, para quem fez a reforma privatista mais agressiva do planeta. Se um Estado ou outro do país está melhor em suas medições estaduais é porque como aponta D. Ravitch, afrouxaram as exigências nos exames locais para obter verba federal.
É isso que querem nos oferecer – com apoio dos liberais brasileiros – para melhorar a educação brasileira.