Um leitor alerta para os efeitos da padronização produzida pelos testes também conhecido como estreitamento curricular. Os exames vão forçando as escolas a reduzir sua ação educativa ao que é avaliado nos testes. Toda a formação mais ampla do estudante fica secundarizada.
Esta concepção parte do princípio de que “nota alta é sinônimo de boa educação”. Mas está errada. Ainda mais se esta nota é dada a partir da avaliação de duas disciplinas – leitura e matemática.
“Considerada como um modelo de gestão da educação no Brasil, a escola municipal de ensino fundamental Desembargador Amorim Lima, localizada na zona oeste de São Paulo, vem apresentando resultados ruins nos principais índices oficiais que ajudam a medir o nível de apropriação de conhecimento pelos alunos. A situação levou à prefeitura de São Paulo a repensar agora o formato experimental adotado pela unidade de ensino fundamental desde 2003.
A postura do governo pode ser vista pela comunidade escolar como o duro golpe à lógica pedagógica seguida pela unidade, baseada no ideário das escolas democráticas. Na Amorim Lima, não há provas, os professores não seguem o currículo oficial e os alunos têm a autonomia de decidir os assuntos que vão estudar.”
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