Em audiência com o novo Ministro da Educação a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação – CNTE –, entre outros aspectos tratados, “reiterou ser contrária a avaliação dos profissionais da educação vinculada a provas aplicadas aos estudantes. Para a CNTE, a avaliação da educação deve “ser institucional, abrangente (incluindo todo o sistema), ter caráter pedagógico, objetivando a melhoria da qualidade da educação e não a punição dos trabalhadores escolares.”
Como sempre, o Ministro prometeu discutir.
A visão que os reformadores empresariais da educação têm dos sindicatos é que eles são atrasados, retrógrados e defendem apenas interesses corporativistas. Lembremo-nos, como exemplo, que Paulo Renato Costa Souza foi elogiado pelo The Economist quando esteve na Secretaria da Educação do Estado de SP por ter “enfrentado os sindicatos”.
Os reformadores se acham avançados e se colocam como defensores dos interesses das crianças, e das crianças mais pobres, enquanto acusam os sindicatos de voltarem-se contra elas.