Um pais que acredita que as cadeias de produção locais devem se conectar com as cadeias produtivas internacionais como forma de desenvolvimento nacional, não precisa de ciência e tecnologia produzidas no país, pois também estas estão presentes nas cadeias produtivas internacionais. Por que produzir aqui, o que já está pronto nas cadeias internacionais? Quando muito, alguma capacidade adaptativa é suficiente.
Aos poucos a comunidade científica está se dando conta das finalidades do golpe. A notícia abaixo, veiculada em carta da SBPC e ABC é uma evidência disso:
“Recebemos como uma desagradável surpresa a informação de que o MCTIC, em sua reestruturação organizacional, ora em estudo, prevê deixar o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) subordinados a uma “Coordenação Geral de Serviços Postais e de Governança e Acompanhamento de Empresas Estatais e Entidades Vinculadas”, a qual pertencerá a uma Diretoria com a mesma nomenclatura, que, por sua vez, responderá à Secretaria Executiva do Ministério.”
Vai vendo…