Bolsonaro já anuncia que vai facilitar a compra de armas. Quem do governo podia impedir já se mostrou conivente (Moro e Mourão). A imprensa e os empresários estão calados, pois agora o que conta é fazer a economia funcionar, nem que seja como uma injeção neoliberal de curto prazo. Os conservadores em seu delírio persecutório estão preparando a contra-revolução comunista. Portanto, estamos rumo ao aumento de enfrentamentos e assassinatos com a facilitação do porte de armas, inclusive nas próprias escolas. A mesma conversa mole americana que negou que o cigarro produzisse câncer, vai se repetir agora com as armas por aqui. Esse povo acha que negando seguidamente, o problema deixa de existir.
Mas é muito alentador observar como os jovens americanos – os principais atingidos dentro das escolas com os frequentes massacres como o de Parkland (Flórida), onde 17 adolescentes foram mortos por outro estudante da escola portando nada menos do que uma AR-15 – estão reagindo.
Logo depois deste massacre organizaram uma marcha que reuniu 800 mil pessoas em Washington. Hoje são uma força política contra o aumento da facilidade para compra de armas que já influencia a eleição de deputados nos Estados Unidos. Pelo menos 40 deputados financiados pela NRA – National Rifle Association – não foram reeleitos nas últimas eleições americanas. Eles agora se organizam para influenciar as eleições de 2022 quando a continuidade de Trump estará em jogo.
Leia aqui reportagem sobre eles (Estadão).