Ancelmo Gois revelou em seu blog no Globo que o Ministério da Educação, em um de seus órgãos, o INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos – havia feito uma exclusão de vídeos ligados a temas que desagradam o governo Bolsonaro e que contavam a história de personagens como Marx, Engels, Nietzche – entre outros.
Em nota o Ministério da Educação disse que a retirada dos vídeos havia sido feita ainda na gestão anterior (de Temer) e que o ministro é um cidadão democrático e que não teve nada a ver com a história.
Além disso, acusa o jornalista Gois de ter sido treinado pela KGB na União Soviética. Um episódio claro de macartismo.
Hoje o jornalista exibe em sua coluna o cache do Google que atesta que os vídeos ainda estavam no ar pelo menos até o dia 2 de janeiro de 2019 no site do INES. Portanto, saíram do ar no início do governo Bolsonaro.
Nestes primeiros trinta dias de governo, tem sido esta a característica mais marcante do governo Bolsonaro: ocultar o dito e atribuir erros a outros, sempre querendo responsabilizar a esquerda pelos seus próprios desatinos paranoicos.