Carolina Catini: Miséria pedagógica

No blog da Boitempo, Carolina Catini escreve sobre: “O trabalho de educar numa sociedade sem futuro”:

“A Fundação Lemann, por exemplo, tem sido contratada por vários municípios para trabalhar dentro de secretarias de educação, por meio das quais estabelece contratos com a Google for Education, que ocupa as escolas e pinta as salas de aula com suas cores e logos.

A pandemia acelerou esse processo e muitas outras ferramentas tecnológicas de educação têm sido criadas ou aprimoradas a partir desse capital educador, como o aprendiZap, também da Lemann, no compromisso de instaurar “o futuro, agora”, lançada por quem não se envergonha em dizer que vê a crise sanitária da covid-19 como uma “janela de oportunidade”.

Funcionários de tais empresas, sem formação em pedagogia ou licenciatura, ficam responsáveis por atividades educativas bastante simplificadas, enquanto professoras executam outras tarefas, por até 10 das 25 horas semanais. Algumas empresas oferecem sequências de atividades que preenchem a hora-aula com um vídeo gravado por um ator infanto-juvenil, seguido de exercícios de compreensão da aula, um jogo de vídeo game e, finalmente, os testes para finalizar cada hora com avaliação.”

Leia íntegra aqui.

Sobre Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Esse post foi publicado em Privatização, Segregação/exclusão e marcado , , , , , , , , , . Guardar link permanente.

Uma resposta para Carolina Catini: Miséria pedagógica

Deixe um comentário