Novo ministro: começo infeliz – II

Como havíamos mencionado em post anterior, havia uma suspeita plausível de que o novo ministro da Educação, Decotelli, além de não ter doutorado, também não tivesse o título de pós-doutorado. Ela se confirmou.

Diogo Schelp revela em sua coluna que a Universidade alemã, registrada como local onde o ministro teria obtido seu título, negou que ele tivesse feito um pós-doutoramento ali entre 2015 e 2017, afirmando que ele esteve apenas três meses na Universidade em 2016, quando realizou uma pesquisa, mas sem titulação.

Leia a coluna aqui.

O próprio ministro, em nota anterior emitida pelo MEC onde explicava a inexistência de seu doutorado na Argentina, já havia antecipado que sua presença na Alemanhã também não havia gerado título. A informação agora é confirmada.

Como se vê, resta aos estudos pós-graduados do ministro seu título de mestrado – se a FGV confirmar que não houve plágio.

Avatar de Desconhecido

About Luiz Carlos de Freitas

Professor aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Esta entrada foi publicada em Assuntos gerais, Decotelli no Ministério. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

1 Response to Novo ministro: começo infeliz – II

  1. Avatar de Adriana Teixeira Reis Adriana Teixeira Reis disse:

    Caríssimos atuantes da profissão de pesquisadores. Estamos em uma parte da história sem precedentes, Governo B., Covid-19, enfim… mas agora estão tocando no meu brio de educadora, professora e pesquisadora. Penso que devemos mobilizar todas as associações de pesquisadores – Anped, Anpopf, Anpuh, Anpocs – de todas as áreas da Ciência, exigindo a demissão, revogação da indicação do atual indicado para o Ministério da Educação. Colegas, até quando eles podem mentir, roubar, estraçalhar tudo e continuarem onde estão, transmitindo os piores valores morais para a nossa Nação? Abraços e cuidem-se.

Deixar mensagem para Adriana Teixeira Reis Cancelar resposta